Ex-prefeito não conseguiu liminar no TSE
Esgotado na semana passada seu último recurso contra a decisão da Justiça Eleitoral que o deixou fora da disputa municipal deste ano em Vilhena, o ex-prefeito Melki Donadon (PTB) voltou a lamentar o entendimento do judiciário sobre seu caso.
A ministra Carmen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou a liminar pedida pelos advogados do petebista, que queriam efeito suspensivo em relação ao processo movido contra Melki por infrações eleitorais, cometidas em 2008.
Ao relembrar a denúncia que resultou em sua condenação, Donadon explicou que a reunião promovida num loteamento, durante o período eleitoral, não contou com sua presença. “Eu sequer sabia dessa reunião, mas mesmo assim me condenaram”, desabafa, acrescentado acreditar que o caso não passou de “uma armação orquestrada para me enquadrar”.
Como é quase impossível reverter sua situação em tempo hábil para que ele possa concorrer no pleito deste ano, Melki reforça a candidatura do ex-cunhado, César Stefanes (PTB), que concorre em seu lugar e com sua “bênção”.
Ao falar sobre a corrida eleitoral, da qual está fora pela primeira vez desde 1996 (em 2004, começou a disputa, mas acabou impugnado e colocou o primo, Marlon Donadon, concorrendo com sua foto na urna eletrônica), o ex-prefeito desmente um boato que vem ganhando corpo na cidade: o de que ele estaria disposto a firmar aliança com o prefeito Zé Rover (PP) ou o deputado Luizinho Goebel (PV).
“O César está crescendo e vai crescer muito mais nas pesquisas. Ele é e continuará sendo o nosso candidato”, garante, acrescentando que não há a menor chance de uma composição com outro nome. “Não tenho nada contra ou Rover ou o Goebel, mas fosse me unir a eles, isso teria sido feito antes da convenção. Agora vamos até o fim com o Stefanes”, promete.
AUTOR: FS.
Créditos de Fotos: Assessoria
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REDAÇÃO: HOJERONDONIA.COM
