O Ministério Público (MP) confirmou o recebimento do inquérito policial sobre a morte da empresária Abla Ghassan Rahhal da Cunha, de 33 anos, encontrada morta na casa onde morava, em Vilhena (RO), no dia 27 de abril. De acordo com o promotor responsável pelo caso, João Paulo Lopes, o marido da designer, Fabiano Vergutz, de 27 anos, preso preventivamente como o principal suspeito pelo crime, vai responder por homicídio qualificado. O promotor diz, com base no laudo da perícia, que a empresária foi violentada sexualmente na noite do crime. Ao G1, o promotor diz que o objeto usado para estuprar a empresária não foi encontrado na residência.
“Com este incidente, além de homicídio qualificado, o acusado vai responder por estupro”, explica Lopes. A denúncia do MP foi apresentada ao judiciário no dia 19 de junho. Caso seja aceito pelo juiz, segundo o promotor, Fabiano vai ser chamado para prestar esclarecimentos. “Ele [Fabiano] vai fazer a alegação e a apresentação do rol de testemunha dele. Com isso, será marcada uma audiência de instrução”, conta Lopes.
Se tudo ocorrer como esperado, João Paulo acredita que a audiência de instrução será realizada no mês de agosto ou setembro. Somente após esta audiência é que será decidido se o suspeito vai a júri popular ou não. “Se o Fabiano for para júri popular e recorrer da decisão, o caso vai para o tribunal, aí creio que o julgamento não acontecerá esse ano”, afirma o promotor.
Segundo o promotor, a defesa de Fabiano entrou com um pedido de habeas corpus, mas a solicitação foi negada pela Justiça. O G1 entrou em contato com o advogado do suspeito, mas não foi encontrado parafalar sobre o assunto.
Fonte: G1
