DE TREM OU DE TÁXI?

Apesar de ser jornalista, Júlio Olivar, que começou no governo Confúcio Moura como "a menina dos olhos" do governador e ganhou grande visibilidade em uma pasta "morta", o turismo, retorna à pasta. Quando enfrentou a educação, bateu de frente com gente calejada na política sindicalista. Não foi fácil. Seu "marketing pessoal" não foi suficiente para mantê-lo no cargo. Perdeu o status de secretário, conformando-se com sua pasta natural, a comunicação. No Decom, a barra foi ainda pior. Há quem garanta que Olivar não conseguiu administrar os "pedidos por fora", que infelizmente, ainda reinam nesta terra fértil de cor amarronzada. Parecendo deslocado nos últimos dias, meio "fora de sintonia" com o governo, Olivar comprou uma briga contra um companheiro que, depois de muito desgaste, rendeu-lhe a cabeça. Gente do primeiro escalão estava de olho na falta de ação da comunicação do governo e aproveitaram o "vacilo diplomático" para apoiar a guilhotinada. Júlio volta para o turismo, onde, na minha opinião, deveria ter ficado desde o início. Afinal, em uma pasta morta, qualquer um garantiria visibilidade. Turismo é sempre bom, seja de táxi ou de trem, principalmente quando se viaja "na maionese".