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CORRUPÇÃO: AJUCEL E O DONO ENVOLVIDOS EM VÁRIOS ESCÂNDALOS DESDE 2005

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O Ministério Público de Rondônia já avisou ao Poder Legislativo para que não continue com negociações com a Empresa Ajucel Informática LTDA, visando o pagamento de suposta dívida milionária que podem superar os R$ 30 milhões. A Ajucel alega que a Casa de Leis deve cerca de R$ 48 milhões, de pagamentos por serviços realizados a partir de 2004. A Empresa foi envolvida na Operação Dominó, juntamente com seu proprietário, Antônio José Gemelli, acusados por corrupção com o ex-presidente do Legislativo rondoniense, Carlão de Oliveira. Ações na Justiça questionam o contrato e o Ministério Público argumenta ter provas cabais de que a fornecedora não prestou os serviços, demonstrando não ter direito a receber valores superiores ao montante de R$ 40 milhões.

O MP destaca, ainda, que tal processo está apto para sentença e que as provas conduzem para desfecho favorável ao não pagamento do montante pleiteado pela empresa. Ainda assim, ressalta haver informações de que a Assembleia Legislativa estaria disposta a pagar o valor pretendido pela Ajucel Informática e, para isso, estaria fazendo estudos para quitação com deságio.

A Ajucel e seu dono, Antônio José Gemelli tem outros negócios pelo Estado. Na campanha de Roberto Sobrinho, Gemeli e sua esposa, Roseli Couto Gemelli doaram R$ 200 mil para a campanha eleitoral do petista. A Ajucel tem contrato com a Prefeitura. Gemeli é próspero empresário do Cone Sul e começou suas atividades empresariais com o apoio do deputado Marcos Donadon.

A ação judicial impetrada pela Assembleia contra a Ajucel relata que em razão de procedimento investigatório realizado pela Policia Federal foram constatadas irregularidades nas execuções de contratos. Uma Comissão Especial de Tomada de Contas detectou problemas no contrato administrativo n. 004/ALE/2004 firmado com a Ajucel, como indícios de superfaturamento, em razão de levantamento de preços realizado perante o mercado local, que apontou valores a menor do que foi licitado. Não há provas de prestação de serviços relativos a manutenção de sistemas aplicativos e a Assembleia não recebeu qualquer manutenção no maquinário e substituição dos equipamentos com defeito.

Na mesma época, o ex-deputado Alex Testoni afirmou que o contrato era ilegal e imoral, uma vez que os valores pagos poderiam ser utilizados para informatizar toda Assembleia em apenas um mês.
Fonte: RONDONIAGORA
Autor: RONDONIAGORA