Índios que cobravam pedágio na MT-174 andam com Hilux e Sandero roubados






O delegado Vitor Hugo, da Derfva, informou que já era sabido que esses carros estavam na aldeia dos Enawenê-Nawê. “Avisamos à Polícia Federal e inclusive na semana passada passamos um ofício à PF pedindo providências”,

Veículos estariam sendo utilizados pelos Enawenê-Nawê, etnia que matou dois rapazes na última semana..


A partir de denúncia anônima, em menos de 24 horas, a Polícia Militar de Juína apreendeu, entre segunda-feira (14) e esta terça-feira (15), quatro veículos roubados que estariam em posse de indígenas da etnia Enawenê Nawê.

Os quatro carros foram apreendidos em oficinas mecânicas da cidade, onde deram entrada para passar por revisão. Todos eles são de cor cinza, ano entre 2009 a 2015


Os quatro carros foram apreendidos em oficinas mecânicas da cidade, onde deram entrada para passar por revisão.


Todos eles são de cor cinza, ano entre 2009 a 2015, sendo três caminhonetes modelo Hillux, da Toyata, e um Sandero zero, da Renault.


Estes veículos apreendidos mediante denúncia anônima, são de proprietários que moram em Cuiabá e Várzea Grande.


O delegado Rodrigo Rufato, titular do Centro Integrado De Segurança E Cidadania (Cisc) de Juína, disse ao que, vai analisar os boletins de ocorrência da PM, e avisar à Delegacia Especializada de Repressão de Roubos e Furtos de Cuiabá (Dervfa), onde, a princípio, já correm inquéritos relativos ao roubo destes carros. O delegado pode também abrir inquéritos locais para apurar crimes de receptação por parte dos indígenas.

Segundo o delegado não há qualquer chance dos indígenas terem adquirido tais veículos por desconhecimento, sem saber que foram roubados. “Eles sabiam com certeza”, afirma.


O delegado Vitor Hugo, da Derfva, informou que já era sabido que esses carros estavam na aldeia dos Enawenê-Nawê. “Avisamos à Polícia Federal e inclusive na semana passada passamos um ofício à PF pedindo providências”, destaca.


Segundo o delegado Vitor Hugo, não há qualquer chance dos indígenas terem adquirido tais veículos por desconhecimento, sem saber que foram roubados. “Eles sabiam com certeza”, afirma.


Uma adulteração comum é a troca de placas.


“Quem faz isso fica usando o carro ilegal como se fossem legalizados”, condena o delegado.

Os carros aprendidos serão devolvidos aos proprietários de Cuiabá, assim que identificados.


Os carros aprendidos serão devolvidos aos proprietários de Cuiabá, assim que identificados. Por enquanto, estão no pátio do Cisc de Juína, aos cuidados da Polícia Civil.


ÍNDIOS ASSASSINOS


Nos últimos dias, indígenas da etnia Enawenê confessaram ter assassinado Genes Moreira dos Santos Júnior, de 24 anos, e Marciano Cardoso Mendes, 25, em Juína. Os dois teriam furado o pedágio na MT-174; os dois teriam sido mortos com tiro de carabina e pauladas, em forma de represália ao “desrespeito” ao bloqueio.

Dois teriam furado o pedágio na MT-174, na última semana e assassinados com tiro de carabina e pauladas, em forma de represália ao “desrespeito” ao bloqueio.


A dupla execução está sendo investigada pela Polícia Federal (PF), que atende ocorrências envolvendo indígenas.


Com base nos relatos de um atestemunha ocular, o delegado federal Hércules Sodré, que conduz o inquérito, pediu a prisão preventiva de três índios acusados de participarem diretamente dos assassinatos, que ocorreram na aldeia da etnia.


O caso das mortes acirrou a animosidade já pré-existente entre muitos dos moradores da cidade de Juína e os Enawenê.

A PF já pediu a prisão preventiva de três índios acusados de participarem diretamente dos assassinatos, conforme relatos de uma testemunha ocular.


Acusados pelas duas mortes e por receptação vão responder criminalmente, já que somente remanescentes de comunidades isoladas são inimputáveis.


O delegado Vitor Hugo, da Derfva, informou ao que já era sabido que esses carros estavam na aldeia dos Enawenê-Nawê. “Avisamos à Polícia Federal e inclusive na semana passada passamos um ofício à PF pedindo providências”, destaca.


O falou com a PF na capital e o delegado Hércules Sodré, que apura as mortes na aldeia Enawenê, disse, através da assessoria de imprensa, que só tem conhecimento da prisão de quatro indígenas desta etnia em Vilhena (RO), nesta segunda-feira, mas não tem conhecimento dos veículos apreendidos em mecânicas em Juína. 


A Fundação Nacional do Índios (Funai) ainda não se manifestou sobre esta situação de conflito. A sede local da Fundação está fechada desde a última quarta-feira (9), ou seja, uma semana.




Fonte: reportermt
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