PM atropela velhinha e ainda cobra família pelo conserto do carro


Valor da cobrança é de aproximadamente R$ 6 mil

De vítima, Dona Irena virou culpada. Com a repercussão negativa do caso na região, a Procuradoria pensa em desistir da cobrança, em torno de R$ 6 mil.




De acordo com testemunhas, Dona Irena foi brutalmente atropelada na faixa de pedestre por um carro da polícia militar, em Balneário Camboriú, Santa Catarina. A vítima ia ao banco quando foi atingida pelo veículo, que estava em alta velocidade. Após o julgamento da Justiça Militar, o soldado que dirigia o carro foi inocentado e como se não bastasse, a Procuradoria ainda enviou boletos de cobrança para a família da vítima pagar o conserto do veículo danificado. Entenda o caso na galeria!

Apesar dos 81 anos, Dona Irena era independente e fazia praticamente tudo sozinha. Na manhã do acidente, a senhora ia ao banco quando foi atingida pela viatura

Segundo testemunhas, o carro da PM estava em alta velocidade e a sirene estava desligada. A vítima foi atingida com força na faixa de pedestre

Testemunhas contaram o que viram no momento do acidente.

— Faltava uns três riscos da faixa de pedestre pra ela pisar na calçada. O carro estava tão rápido que a vítima voou no ar.


Apesar de laudos e testemunhos, o soldado da PM que dirigia o carro, Sandro Jorge Vieira, foi inocentado pela Justiça Militar por insuficiência de provas 

Além do PM ser inocentado, a família de Dona Irena ainda recebeu uma cobrança pelo conserto da viatura, enviada pela Procuradoria do Estado. O raciocínio deles é o seguinte: se o soldado não foi o culpado pelo acidente, então o culpado foi a vítima 


O neto de Dona Irena conversou com a equipe do Cidade Alerta. 

— Foi confirmado que eles não estavam em nenhuma emergência, estavam indo em direção ao batalhão, não tinha necessidade de estar em alta velocidade.

A advogada da família contesta a inocência do PM. 

— Tudo isso é chocante. No meu entendimento, essa falta de prova reflete a falta de apuro nessa investigação. 

Sandra mora no prédio em frente ao local do acidente. Ela estava na sala e ficou assustada com a batida. 

— Foi um barulho bem grande mesmo. O carro só estava com a luz ligada, mas não tinha sirene. 


O local foi interditado e muitas pessoas ficaram comovidas com o acidente.


Fonte: R7