O MEU QUARTO TURNO: Confucio posta declaração emocionado em seu blog.

Cheguei ao quarto turno.  Este é o mais incerto e o mais difícil de todos. Agora, não tenho diante de mim o eleitor. Nem tenho mais o debate diante de câmeras. Nem os becos, nem ruas, nem estradas, nem os céus. Não tenho diante de mim os abraços, os imensos sorrisos, os dentes brancos como espelhos e inspirações.  Só me resta a quietude das interpretações de fatos acontecidos. E o espanto diante do resultado. E me sobrar a dúvida do que se pode fazer de agora em diante. No entanto, sai de dentro de mim, aquela eterna força que tenho acesa desde menino, a de superar obstáculo.

 Pois, viver é uma corrida olímpica, de saltar obstáculos cada vez mais altos.
 É por isso que levanto cedo e saio pra rua, para submeter o meu corpo ao estresse  de caminhadas e corridas, para me preparar a cada dia para mais um dia de superação. 

A gente vê no esporte, ao final do jogo, os atletas em geral se abraçam e cumprimentam. E o derrotado assume que não deu. E até que o outro foi melhor. Na política também acontece, muitas vezes assim, após a celebração do resultado, o derrotado quando digno, pega o telefone e liga para o vitorioso para  parabenizá-lo e reconhecer a derrota. Não foi o caso desta eleição passada. Deu-me a entender, que não aceitou a derrota e que mergulharia noutros mundos de disputas, agora  restrita aos tribunais.
4 x 3 mostrou que foi um jogo duro. Que teve um certo suspense. E que nesta etapa perdi. Cabe-nos, agora, juntar elementos novos, argumentos e seguir em frente. É o quarto turno eleitoral. Ontem, no facebook eu disse que o pensamento tem força, as palavras poder, e a esperança existe. Por que continuar lutando para ser governador? Pelos mesmos argumentos, pela energia daquela campanha linda, que amarelou o estado, e que foi andando com força tanta, que não teve obstáculo que onda amarela não superasse.  E ainda, por tudo que foi feito e dito, e do outro lado, com tantos adversários, a população filtrou convenientemente, a nossa tese, as nossas propostas, como a mais sólida dentre todos, e nos disse: eu quero o 15.

É por isso, que neste jogo agora, em campo de treinamento de guerra, entre lodaçal e espinhos, em que tudo falta, desponta fios de  vontade, o forte desejo de viver, o desejo de fazer mais, de chegar ao outro lado deste brejo pantanoso, onde a terra é firme e reencontrar com a bandeira desfraldada da vitória,  legitimada e sagrada, que é a vontade popular. O voto que saiu do coração do rondoniense, como o verdadeiro motivo, Além deste motivo, não há outro. 

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