Já passou da hora: Empresa que não respeitar “meia entrada” será multada em até 100 vezes

Esta vai para as empresas culturais de Vilhena: na última sessão ordinária do Poder Legislativo, foi aprovado Projeto de Lei de autoria do vereador Célio Batista (PP) instituindo meia-entrada para professores da rede pública e particular. 

Após sanção do prefeito Zé Rover (PP), caso a lei não seja respeitada, a norma prevê multa de até 100 vezes o valor cobrado do ingresso aos responsáveis das empresas.

Na tribuna da Casa de Leis, o vereador Célio Batista justificou o projeto, que foi aprovado por unanimidade por seus demais colegas da Câmara. O parlamentar informou que o benefício é direcionado a professores que estejam no exercício de suporte pedagógico, a exemplo de diretores, vice-diretores, orientadores, coordenadores pedagógicos e supervisores educacionais. 

Especificamente, o benefício é para ingresso em casa de diversão, de espetáculos, musicais, em casa de exibição cinematográfica, parques, estádios, praças esportivas e similares das áreas de esporte, cultura e lazer no município de Vilhena. A meia-entrada corresponde a 50% do valor do ingresso cobrado, sem restrição de data e horário.

Conforme o Projeto de Lei aprovado, o valor arrecadado pelas multas será revertido de donativo a famílias carentes devidamente cadastradas na Secretaria Municipal de Bem-Estar Social (Semas). “Os professores, como fomentadores da cultura, precisam estar permanentemente atualizados com todas as manifestações culturais e esportivas que ocorrem em nosso município, Estado e pais, para que possam usar essas informações no preparo de aulas, debates em salas, desenvolvendo nos jovens o raciocínio crítico, analítico, a capacidade de associar informações e gerar novos ‘produtos culturais’”, avalio Célio Batista.

Ainda, o vereador salientou que, em contrapartida, a formação de novas plateias representa um promissor investimento no futuro dos empresários, na medida em que um povo mais culto, mais informado, mais habituado desde cedo a frequentar os centros de cultura, significa um crescimento dos seus ramos de negócio. “Portanto, essa medida, representa um fator irradiador, não só de cultura, mas também de desenvolvimento econômico”, concluiu o vereador.

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