SUCESSO:CORREIO DE NOTICIAS DESTACA SUCESSO DE EMPRESÁRIO VILHENENSE.



Natural de Maringá (PR), publicitário formado pelo antigo colégio Alfa no Paraná, com um currículo de dar inveja com especialização em Recursos Humanos entre outros relevantes cursos, reconhecido por grandes empresas em que trabalhou, entre elas, Banestado (Banco do Estado do Paraná), Goodyer e Recapadora Rover, e atual acadêmico de jornalismo pela Unir, Walter Pereira completou 60 anos e de uma forma bem irreverente e emocionante conta um pouco sobre sua chegada em Rondônia e seu trabalho voltado para o entretenimento.



JCN: Comece contando um pouco sobre sua vida pessoal?
Walter: Eu sou pai de três filhos, a Renata que é empresária, Roberta psicóloga e o Renan estudante de engenharia química na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tenho quatro netinhos, Leandro, Maria Eduarda e Arthur Gustavo e mais um a caminho. E não posso esquecer de mencionar que sou corinthiano roxo.
JCN: O que te trouxe a Rondônia?
Walter: Depois que eu me separei da mãe dos meus filhos, com a qual eu era casado há 18 anos, eu vim para Rondônia, isso em 1999, a convite da Recapadora Rover. Meu irmão morava aqui com a família na época e falou dos conhecimentos que eu tinha na área, porque trabalhei muito tempo na Goodyer e fui considerado pela empresa, devido ao alto conhecimento do longo e considerável trabalho desenvolvido, como especialista e PHD no ramo de pneus.  Então na época, migrar pra cá, eu achei que fosse o melhor a fazer, apesar da tristeza de ficar longe dos meus filhos.
JCN: Fale do seu atual trabalho.
O meu trabalho promovendo eventos começou lá no Paraná, nas próprias empresas que eu trabalhei. Como administrei o RH de algumas empresas que trabalhei, automaticamente sabia da necessidade de treinamento e entretenimento para os funcionários e daí peguei gosto e acabava promovendo uma festa aqui outra ali. Aqui em Vilhena tudo começou quando eu ainda trabalhava na Recapadora Rover e então recebi um convite do Ricardo Santos, na época gerente comercial da TV Vilhena, para montar uma agência de publicidade em sociedade com a esposa dele, a Wanderleia Santos.
JCN: Como se deu a consolidação da Rondomarketing?
A Rondomarketing foi fundada no final do ano de 2000 e hoje eu conto com uma equipe free que sempre está com a gente nos eventos e a minha nova sócia a pedagoga Sandra santos.
JCN: Como o público aceitou essa ideia?
Inicialmente, os comerciantes não davam muito valor à publicidade. Então nós começamos a trazer palestrantes e em parceria com as empresas começou a dar muito certo e entre uma palestra e outra surgiu a oportunidade, em 2004, de trazer o cantor Peninha que foi o nosso primeiro show musical e de lá pra cá não parei mais.
JCN: Qual a diversidade de estilos musicais nos eventos que promove e quais os maiores nomes que já pisaram em solo vilhenense?
Trouxemos grandes nomes da música brasileira entre MPB, Pop Rock e Rock in Roll, como Renato Teixeira, peninha, Guilherme Arantes, Jose Geraldo, os incríveis, pholhas, the Fevers, Renato blue cap, Jota Quest, também a banda Covers como o show internacional Star Beatles, Raulzito, e o próximo que acontece no próximo dia 19 do Creedenci live em comemoração ao dia do médico. E ainda no meio de entretenimento, promovemos shows com teor mais irreverente e trouxemos grandes comediantes como: Diogo Portugal, Analista de Bagé, Alex Nogueira, Saulo Laranjeira, Paulinho Gogó. Renomados palestrantes como Drº Lair Ribeiro, Rogério Caldas, Rodrigo Cardoso, Professor Roberto Carlos Ramos, Antonio Matos, Bianko, Walmir Etori, Gilcler Regina entre outros. Enfim nossos eventos conseguem atender a todos os gostos e necessidades.
JCN: O público curte mais o que?
Meus amigos sempre me chamam de louco, e às vezes acho mesmo que tem muita loucura trazer MPB, Pop Rock, Ronck in roll onde o povo é muito ligado ao sertanejo. Mas essa loucura me faz feliz. E embora a receptividade não seja como as de duplas sertanejas, eu vou colocando, inserindo essas outras modalidades no meio desse povo querido. Mas ainda bem que tem uma galera no meio que não me abandona e curte muito.
JCN: E a distância da família?
É o que mais me incomoda, não estar perto dos meus filhos, não acompanhar o crescimento dos meus netos. Uma das minhas maiores tristezas foi quando o meu pai morreu em 2004. Nessa época não tinha voos que saiam daqui e eu acabei não indo e então não consegui prestar uma última homenagem a meu pai ainda de corpo presente. Mas consigo estar presente nos festejos de fim de ano, aí é só alegria com os irmãos, filhos, netos, sobrinhos e minha mãezinha.

FONTE:
http://www.jcn1.com.br