Falta esparadrapo e antibióticos no Hospital Regional de Vilhena.

“Fazer plantões com essa precariedade acaba com a gente. Dá dó dessas crianças, nem animal merece este tratamento”, relatou enfermeira que preferiu não se identificar.
Geane Alves
Geane Alves
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ma paciente da ala de pediatria ficou sem medicação, por falta de esparadrapo. A mãe Geane Alves, de 27 anos, que deu entrada às 7h com seu filho de um ano e seis meses, diagnosticado com pneumonia, precisou aguardar esposo comprar esparadrapo para que seja feita a medicação prescrita. O pai chegou às 9h35, mas o esparadrapo não era do tamanho certo, só então o hospital trouxe esparadrapo da sala de cirurgia e enfim a criança pôde ser medicada.

Daiana Santos
Daiana Santos


Daiana Santos, de 20 anos, que chegou às 10h de ontem (10/10), teve seu filho de 5 meses internado com a garganta infeccionada. Devido à falta de antibióticos esperou quase 12 horas para receber medicação, e às 00h, foi necessário mudar o antibiótico (Amoxicilina) por outro remédio para medicar a criança. Faltam Ampicilina e Amoxicilina no hospital.

Como se não bastasse, enfermeiras da ala de pediatria estão tendo que diluir e dividir a medicação em seringas de 5ml, pois faltam seringas de 10, 15 e 20ml.

A reportagem tentou fazer contato com a direção do hospital, mas o diretor encontra-se em uma reunião a portas fechadas.