ESSA GAROTA LEVOU 60 HORAS PARA MORRER EM FRENTE ÁS CÂMERAS;CENAS TRISTES
A Colômbia passou por um grande desastre natural em novembro de 1985. O vulcão Nevado del Ruíz entrou em erupção causando uma enorme tragédia. Quando o alerta para evacuação imediata foi dado pelo governo, não houve tempo hábil para que todos fugissem sem contar que muitos não acreditaram na extensão do problema. Cerca de 25 mil pessoas morreram e milhares ficaram feridas.
A cidade de Amero com uma média de 50 mil habitantes sumiu do mapa! Aliado a isso, a Colômbia passava por um conturbado momento político, incluindo a tomada do Palácio da Justiça, o que fez com que o exercíto estivesse concentrado na capital. Quando a tragédia ocorreu, não foi possível ajudar as cidades impactadas. O governo desestabilizado não pode montar equipes de resgate e monitoramento.

Quando Frank Fournier já haviam outros profissionais da imprensa por lá, junto com a Cruz Vermelha. Ela já estava submersa a mais de 60 horas e percebeu o que as pessoas ali já sabiam: Não poderíam salvá-la mas sim permanecer com ela, confortando-a nos seus ultimos momentos. Os jornalistas transmitiram essas poucas horas de Omayra para todo o mundo; Frank enviou no mesmo dia as suas fotos para Paris e tempo depois ganhou muitos prêmios com ela. Com a história de Omayra, o mundo iniciou um debate a respeito da ética jornalística e se os se os profissionais alí presentses não eram nada além de abutres. Eles afirmaram que ao chegaram a situação já era irreversível. Todos fizeram pedidos ao governo para enviar uma equipe especializada com o aparato necessário mas o despreparo era muito grande e não havia plano ou coordenação para efetuar os resgates. Segundo Fournier“Há centenas de milhares de Omayras pelo mundo – histórias importantes sobre os pobres e os fracos –, e nós, fotojornalistas, estamos lá para criar a ponte.”
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