“torrar” a paciência do cidadão. por Araujo Odair / Direto na Veia.




Agora, como conseguiram “torrar” a paciência do cidadão, todas as “comportas” foram abertas. 



E com a abertura das comportas, tudo foi iniciado com muita velocidade. A pressa nas mudanças, impulsionadas pelo aparente medo, pode ter repercussões futuras muito mais graves do que as que estão ocorrendo no momento. A questão é que o povo que sempre fica no meio aonde é atingindo diretamente e sempre está sendo forçado a aceitar decisões que, em condições políticas normais, teriam de ser medidas, ponderadas e exaustivamente discutidas. Por exemplo, as tais obras da macro drenagem, na realidade não resolverá o problema de alagação de nossa cidade somente uma pessoa leiga e manipulável acredita que a solução virá através desse disfarçado projeto. Temos os postos de saúde que nunca saíram do papel sua ampliações e reformas e os que ousaram estão parados sem previsão de reinicio. Entre outras situações que daria para encher uma pagina inteira. fatalmente, abrirá rombos financeiros nas contas do município Claro que o dinheiro dessas obras que ficarão inacabadas irão desaparecer e ninguém saberá por onde ou onde foi. E a pergunta é: de onde virão novamente os recursos para cobrir tais obrigações? Essa é apenas uma das questões que estão em aberto. Ao assumir certos compromissos o governo Rover expôs a inúmeros riscos a população Vilhenense, dentre os quais o de ter de demitir portariados para “enxugar” a folha de pagamento, 

“As desonerações só vão empurrar para frente o problema”, 

Já mostra a tempos que a prefeitura tem um rombo que vem a anos sendo paliado na medida em que o mesmo continua no poder. 

A extinção de nomes sugestivos de escolas municipais as quais tem colocado em projeto ser o paço mais urgente tomado por sua administração extinguiu o nome Donadom da cidade de Vilhena, isso mesmo a administração Rover entra na justiça para trocar os nomes das escolas Marcos Donadom entre outras escolas que levam o nome da família, cumprindo assim um compromisso com empresários locais e políticos estaduais os quais se beneficiariam dessa decisão. Também pode vir no bojo das medidas que poderão ser aplicadas como conseqüência. E a perspectiva de apocalipse não para por aí. 

O nobre administrador vem com pretensões ao governo do estado de Rondônia aonde testifica sua maior façanha, e comprova o seu senso de ridículo e prepotência. 

Como um urubu fica a espreita dos patriarcas da política estadual de se degradarem em processos criminais e impopularidade assim abrindo espaço para novos nomes no pleito de 2014. 

Como um parasita a espreita fica no aguardo de uma oportunidade a atacar. 



Após os últimos acontecimentos passou a ter insônia, agora se abre as mudanças que jamais pensou em programar. José Rover nunca foi político, nunca teve qualquer vocação a administrativa, teve muita sorte em casar-se com uma pessoa a qual sempre foi à frente de todos os negócios, liderando e expondo suas qualidades, o nobre executivo nunca teve finalidade de ser líder e penso por mim mesmo na prepotência de insinuar ou cogitar ser governador deste estado. 

Com o fim do entorpecimento popular, a classe dos privilegiados (A e B) agora vê que uma nova queda da Bastilha pode ocorrer. Como bem disse “As desonerações só vão empurrar para frente o problema”. O que o prefeito vem fazendo, no caso específico das desonerações, é ministrar um placebo com o qual espera gerar um efeito psicológico atenuante no mal que acomete o paciente. As desonerações, feitas de afogadilhos para atender uma situação de emergência, se assemelham a um anestésico ministrado para aplacar uma dor momentânea. E quando cessarem os seus efeitos... 



Essa turma parece estar brincando com duas coisas fundamentais para a normalidade social do município uma está relacionada às decisões administrativas; a outra é quanto ao respeito aos reclamos populares. 



ARAUJO ODAIR 

Direto na veia.