Médicos cubanos importados pelo Brasil geram forte reação


Rondônia, ao menos por enquanto, passa ao largo da discussão sobre a ideia de importar de uma só vez seis mil médicos cubanos, produzida nos aloprados escaninhos das cabeças petistas do Planalto. Não deveria. Se todo esse batalhão desaguar no Brasil com a força de um repiquete do rio Madeira, onde haverão de se instalar? “Nas regiões mais pobres e desassistidas” – asseguram os mentores da proposta. Só não acrescentaram uma palavra: desinformadas. Isso exclui a pobreza da periferia dos grandes centros, desassistida mas informada sobre o que se espera, na verdade, desse contingente. Formados em escala industrial, eles são encarregados de vender o único produto de exportação que restou a Cuba, embora igualmente distante pelo menos quatro décadas da realidade mundial: o sonhado modelo de poder perene dos irmãos castro.
 
Pois bem. Excluídos os estados do sul, restará aos cubanos a destinação para os grotões do país. É aí que Rondônia entra, junto com todo o norte e o nordeste. A esperança é que a reação do centro-sul consiga bloquear a iniciativa. Por aqui, a chegada desses médicos poderá ser até aplaudida, como tem sido no Face book pelos idiotas de plantão, aloprados autodidatas em busca de promoção pessoal que não sabem nem mesmo o significado da palavra, mas imaginam ser boa coisa, já que foi Lula quem falou. Um deles comentou dia desses que Cuba dá lições de educação ao Brasil: uma ilha de dimensões reduzidas que forma tantos médicos inclusive para nos socorrer nesse momento de graves dificuldades no setor. Sobre Cuba, considero interessante reproduzir aqui trechos do artigo publicado por Juremir Machado da Silva no Correio do Povo, de Porto Alegre: