Em casa de ferreiro, o espeto é de pau. O ditado popular reflete bem a falta de norteamento da gestão municipal em relação às obras inacabadas e abandonadas pela cidade. Uma delas é o Hospital Infantil e Maternidade que há pelo menos três meses não recebe nenhum tipo de continuação, porém, em vez de beneficiar a população, a obra está sendo precursora de um crime ambiental.
Uma caixa dágua de eternit sem tampa que era utilizada na obra foi abandonada na calçada, e com as intensas chuvas, se transformou no criadourou de Aedes Aegyptmais próximo do Hospital Regional, que fica do lado da obra.
Caixa d´água está na calçada e sem tampa.
Para nossa
surpresa o incomodo seria maior encontramos muita sujeira no local, lixo por
todo lado. Restos de materiais de construção e mobília do hospital abandonadas,
sobre sol e chuva.
LIXO NO PÁTIO DO HOSPITAL REGIONAL
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Caixa d´água está na calçada e sem tampa. |
INTERIOR DA CAIXA DÁGUA.
Contraste com o local que futuramente será a porta de entrada de novas vidas, com a caixa que pode ser o caminho da morte para outras vidas.
A prefeitura no ano passado gastou mais de R$ 20 mil em mídia e outdoors, somente para alertar a população quanto a necessidade de se destruir os focos e criadouros do mosquito transmissor da dengue. Voltando ao ditado, "Em casa de ferreiro, o espeto é de pau", a prefeitura deveria ser a primeira a evitar os criadouros, dando o exemplo.
O VILHENA NOTÍCIAS não tem os dados atuais das internações relacionadas a dengue nos últimos meses, mas é evidente, o crescimento da doença na cidade, visto a dezenas de casos relatados pela população. Também parece evidente que os focos e criadouros estão aumentando.
A prefeitura e seu gestor devem se atentar para este problema, começando em seus quintais, ou seja, nos diversos canteiros de obras, tanto nas inacabadas como nas que estão sendo finalizadas, e também em suas próprias casas.
TEXTO FONTE: http://www.vilhenanoticias.com.br